segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O banheiro ideal


Estou em "lua-de-mel" com o banheiro novo da empresa onde trabalho. Após mais de um mês de reforma, um sanitário adaptado foi colocado à disposição das pessoas com deficiência. E valeu a pena esperar!
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O novo sanitário para pessoas com deficiência da RBS atende a todas as especificações necessárias: pia rebaixada e com fácil acesso para posicionar a cadeira de rodas, barras laterais, acessórios ao alcance (inclusive o ganchinho para pendurar a bolsa), um mimo! E pasmem, até o espelho é exatamente como deve ser, reclinado. Sim, porque senão não há como o cadeirante observar sua beleza, né?
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Bom seria se todas as empresas se adequassem às pessoas com deficiência. Não basta respeitar a lei de cotas, é preciso adaptar as instalações de forma que possamos ir e vir como qualquer cidadão.
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domingo, 20 de novembro de 2011

Exame tumultuado


Há alguns meses precisei fazer um exame que, para a maioria das pessoas, é uma coisa simples. Mas o tal raio-x da face foi uma verdadeira tortura pra mim...
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O motivo de tanto estresse é que não havia uma cadeira que se adequasse à altura do equipamento. Para os "caminhantes" é fácil se abaixar até conseguir encaixar a cabeça no lugar certo, mas e eu? COMO FAZ?
Experimentei umas quatro cadeiras diferentes, com e sem almofadas, colocaram pedaços de isopor embaixo do meu queixo pra tentar manter a altura necessária e...nada. Fiz umas dez tentativas, em todas o raio-x saía tremido, tamanha a tensão em que eu me encontrava.
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Ora, imaginem ficar "pendurada" em uma cadeira altíssima, sem ter onde se apoiar, morrendo de dor na perna (que também não tinha apoio)... Enfim, pelas fotos vocês podem imaginar o show de horrores que foi. O lugar onde eu sentei parecia um daqueles instrumentos de tortura da Idade Média, sem exagero.
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Enfim, quase duas horas e muito suor frio depois, resolvi desistir e levar as chapas que ficaram menos piores pro dentista avaliar. Mas diante de tudo isso, fiquei pensando: e se fosse uma pessoa que não tem movimentos do pescoço pra baixo, por exemplo? Não haveria a menor condição de fazer o tal exame em um paciente que só ficasse deitado, não é? Se pra mim foi difícil, imaginem para quem se encontra em situações mais críticas. Um hospital deveria estar mais preparado para esse tipo de situação.