terça-feira, 14 de agosto de 2012

Barrada no banco


Ninguém espera ser barrado em lugares onde qualquer pessoa deveria ter acesso. Mas é o que acontece quando alguns locais não estão preparados para receber pessoas com deficiência.
No banco, por exemplo, é um problema... Além de não ter caixas eletrônicos ou caixas de atendimento ao público rebaixados, entrar no recinto é um exercício de paciência.
Sim, porque os bancos têm aquelas portas giratórias, impossível de serem utilizadas por cadeirantes. Por isso, sempre utilizo a porta lateral, que não tem roleta ou detector de metais (calma, eu não ando armada, juro).
Enfim, a última vez que tentei acessar uma agência bancária, pedi para que a porta lateral fosse aberta para mim. Para minha surpresa, o segurança que estava ali disse que não poderia abrir a porta, pois apenas a gerente tinha a chave. 
Fiquei ali, esperando, até que quase 10 minutos depois a tal moça veio abrir a maldita porta. Foram mais alguns segundos intermináveis até que ela achasse a chave certa, que estava no meio de um molho com umas mil chaves...
Enfim, depois de muita espera, entrei no banco, indignada com a situação humilhante.
Depois que a raiva passou, fiquei pensando... E se a tal "dona da chave" tivesse ido almoçar? Ou estivesse doente naquele dia? Ou tivesse morrido subitamente? Ficaria eu lá, esperando até ficar bem velhinha...
A solução mais simples e coerente seria deixar uma cópia da chave com o segurança, já que é ele quem controla a entrada de saída de pessoas no banco. Fácil, né?
Pois é, mas pra que facilitar se é tão mais legal dificultar?

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