segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Para-raios de malucos


Se eu conto parece piada, mas a verdade é que eu costumo atrair todo tipo de gente estranha. É eu passear por aí e volta e meia acontecem situações surreais. Semana passada, por exemplo, quando eu chegava ao meu curso de italiano, um rapaz fez cara de piedade e disse à minha mãe:
- Estimo as melhoras dela, viu? É gente como ela que me dá forças pra continuar vivendo.
Pra muita gente, cadeira de rodas é sinônimo de doença, por isso ele deve ter "estimado minhas melhoras". Obrigada, tio, mas tô vendendo saúde, tá?
Em outra ocasião, uma senhora, trajada com um uniforme da seleção brasileira dos pés à cabeça (antes que perguntem, a Copa já havia acabado há meses) me abordou no meio do shopping e começou:
- Eu tava te olhando de longe, vendo as tuas asas de anjo, essa luz ao redor...Lembrei que já tinha sonhado com essa imagem, que já tinha te visto nos meus sonhos...
Oi? Quem me conhece sabe que de anjo eu só tenho a cara, hehe. Entenderam agora porque eu sou "para-raios de maluco"?
E não para por aí! Também costumo atrair personagens como Papai Noel (o bom velhinho acha que tenho cara de criança e sempre me oferece balinhas), mímicos, bonecos como Zé Gotinha, Fritz e Frida, coelhos gigantes... Isso sem falar nos palhaços. Tenho trauma de palhaços, acho que desde que um deles me parou na Feira do Livro e começou a fazer versos em minha homenagem.
Minha vida é mesmo uma comédia...

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